De acordo com o Instituto Gartner, estima-se que em apenas seis minutos o mundo gera uma quantidade de 9,1 mil terabytes de dados. Isso significa mais de dois milhões de stories publicados, 1,2 milhão de pessoas em conferência via Zoom, 400 mil aplicações para vagas de emprego no LinkedIn e 250 milhões de mensagens trocadas no WhatsApp.

Parece assustador, não acha? E é! Afinal, nunca tivemos tantos dados disponíveis assim e a tendência é que esses números aumentem a cada ano. Para se ter uma noção do que nos aguarda no futuro, segundo a consultoria global International Data Corporation (IDC), é esperado que o volume de novas informações digitais criadas deve alcançar a marca de 175 zettabytes (ZB) até 2025. Sabendo de tudo isso, como você tem olhado para os dados da sua empresa?

Não é novidade que dados são cada vez mais importantes no mercado atual e se tornaram peça-chave para orientar a tomada de decisão e o planejamento estratégico de empresas de todos os segmentos. No entanto, conforme o mundo corporativo começa a priorizar a ter os dados como centro da gestão estratégica, a tecnologia, na forma de soluções robustas e eficientes, ganha mais importância para sustentar esse processo de transformação e garantir alguns fatores.

Dentre eles, estão: como integrar dados de sistemas diferentes fazendo com que eles “conversem entre si” e respondam perguntas complexas da operação? Como assegurar que os indicadores do negócio sejam confiáveis? Como garantir que vamos tirar proveito de uma quantidade enorme de dados que temos à disposição? Paralelo a isso, e tão relevante quanto, está a segurança do ambiente e dos dados, especialmente com o agravante das ameaças cibernéticas que aumentaram consideravelmente nos últimos anos, deve estar presente na agenda dos executivos.

Isso porque estamos produzindo mais dados do que conseguimos controlar e isso está gerando problemas, como mostra uma pesquisa divulgada recentemente da Quest Software, que revela que 42% das empresas estão com mais da metade de seus Dados “obscuros”. O relatório de 2022, explica que os líderes empresariais lutam não apenas para entendê-los, mas para localizá-los e usá-los em primeiro lugar, dizendo que pelo menos metade deles eram “dados obscuros” – retidos pela organização, mas não utilizados, incontroláveis e inacessíveis. 

Ou seja, o influxo e a falta de visibilidade geralmente levam a gargalos de monitoramento, impedindo a precisão e a eficácia da operação. Hoje existem soluções no mercado de monitoramento e controle de dados que realizam diagnóstico de consumo de memória, capacidade computacional, gerenciamento de banco de dados com identificação de padrão de uso, tráfego de rede e gargalos de conexão.

Nesse sentido, o empoderamento de dados significa dar aos usuários acesso aos dados para que possam tomar decisões de negócios rapidamente a partir deles. Nesse processo, o papel da TI é fornecer e garantir a integridade dessas informações, por meio da governança de identidade e privilégio de acesso, respeitando não só as políticas de segurança da empresa, mas também as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).