“Nesse novo supercomputador, serão utilizados algoritmos desenvolvidos pelos geofísicos e analistas de sistemas do nosso cliente a fim de gerar imagens da subsuperfície com maior resolução em áreas de interesse para exploração de petróleo e gás natural, otimização da produção, redução do tempo de processamento de dados e ganho de assertividade na exploração do poço”, conta Valdinei Cornatione, Diretor-Executivo e Head de Technology Platforms da TIVIT. “O que se busca é permitir ao nosso cliente economia operacional e eficiência no dia a dia”, completa, observando que o contrato com a companhia, iniciado em 2019, tem duração de dez anos.

A expectativa é que o supercomputador Pégaso tenha desempenho superior em comparação com o atual maior supercomputador, que ganhou esse título no ranking Top500, sendo também operado pela TIVIT em seus ambientes. Essa confirmação só se dará depois que forem rodados os chamados “benchmarks de medição”, uma combinação de indicadores de referência do mercado que testam diversos atributos comprovadores do alto desempenho de um supercomputador.

Para viabilizar o novo supercomputador, a TIVIT investiu fortemente na ampliação do ambiente, tendo como principais desafios o desenvolvimento de um projeto de refrigeração que pudesse atender à enorme dissipação de calor do novo equipamento e o prazo de entrega de 200 dias. A infraestrutura de data center (como espaço, energia, refrigeração, rede de dados, segurança física e redundância) é operada pela mão de obra especializada da TIVIT, que mantém um ambiente de missão crítica do porte e da complexidade demandados por uma companhia líder de mercado na extração de petróleo. “Para a importação dos equipamentos, enfrentamos uma série de desafios logísticos causados pela conjuntura geopolítica, marcada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, além da continuidade da Covid-19”, observa Valdinei.

A TIVIT fornece a infraestrutura e conectividade desses supercomputadores que contribuem para a viabilização de projetos estratégicos da petroleira, como garantir 100% de precisão durante a escavação do poço para extração de petróleo, diminuindo assim os custos da operação e aumentando sua eficiência. Qualquer desvio ou erro na perfuração pode custar bilhões de dólares, motivo pelo qual é tão importante a análise de dados geológicos e geofísicos possibilitada pelos supercomputadores. A capacidade de processamento geofísico instalado na TIVIT tem, ainda, papel relevante no trabalho de extração do primeiro barril de petróleo dentro de mil dias após sua descoberta – a média é de três mil dias.