O sistema de 477,9 petaflops ocupa o quinto lugar na última edição da lista Top500 dos supercomputadores mais poderosos. A Eni anunciou pela primeira vez sua intenção de construir o supercomputador em janeiro de 2024.

O HPC6 é um sistema HPE Cray EX235a equipado com CPU Epyc de terceira geração da AMD, cerca de 14.000 GPUs AMD MI250X e usa a malha Slingshot-11 da HPE. O supercomputador, localizado no Green Data Center da Eni em Ferrera Erbognone, uma província na região italiana da Lombardia, custou mais de 100 milhões de euros (637 milhões de reais).

A Eni planeja usar o HPC6 para processar os dados necessários para descobrir novos campos de petróleo e gás, além de ajudar a empresa a melhorar a eficiência da produção de seus recursos de energia renovável.

"A inovação e a constante evolução das tecnologias são essenciais para manter e fortalecer a liderança da Eni na transição energética. Os avanços tecnológicos nos permitem usar a energia de forma mais eficiente, reduzindo as emissões e promovendo o desenvolvimento de novas soluções energéticas", afirma o CEO da Eni, Claudio Descalzi. "Integramos a supercomputação em toda a nossa rede de negócios, transformando-a em uma alavanca indispensável para atingir o zero líquido e criar valor".

Além do HPC6, a Eni também possui dois sistemas de supercomputadores, HPC4 e HPC5, ambos hospedados no Green Data Center da empresa e com um poder de computação combinado de 70 petaflops.

De acordo com a Eni, seu Green Data Center é um dos centros de computação mais eficientes em termos de energia e carbono da Europa. Alimentadas em parte por uma usina fotovoltaica de 1 MW, durante 92% do ano as máquinas são resfriadas por ar que circula em baixas velocidades, reduzindo o uso de ar condicionado em toda a instalação.