"O mundo está conectado". Seja em uma propaganda ou no logo de uma empresa, certamente você já foi impactado por esta frase. E, de fato, vivemos em um período em que até simples tarefas de comunicação passam por essa conexão. Enquanto aplicativos de chat e mídias sociais se tornaram o principal canal de contato entre as pessoas, atualmente até as máquinas conversam entre si. Chamado de IoT, ou Internet das Coisas, esse é o termo usado para definir equipamentos que têm acesso ou funções ampliadas pela internet, criando um ecossistema inteligente em torno do usuário.
 
Segundo levantamento recente feito pela IDC, o ecossistema de IoT no Brasil deve crescer acima de 20% ao ano até 2022. Carros conectados já estão pelas ruas, proporcionando mais praticidade e segurança quando, por exemplo, "conversam" com os celulares e informam o motorista sobre o desempenho de partes específicas dos automóveis. Outro exemplo são os assistentes virtuais, que vão desde responder o "bom dia" matinal de famílias a fazer pesquisas na internet por comandos de voz ou ainda chamar um táxi pelo aplicativo.
 
E, por trás de tamanho avanço da tecnologia e transformação de comportamentos sociais, é necessária uma infraestrutura de TI com grande capacidade de operação e escalabilidade para oferecer uma boa experiência para o usuário final. Além disso, investir nesse setor também traz inúmeros benefícios para as empresas, como uma gestão eficiente de dados, automatização de processos, disponibilização de informações relevantes para os gestores e até maior segurança e competitividade no mercado.
 
Durante o Gartner IT Infrastructure, Operations e Cloud Strategies Conference deste ano, Ross Winser, analista sênior do Gartner, afirmou que mais do que nunca o departamento de infraestrutura e operações precisa se envolver com o dia a dia das áreas estratégicas das empresas. O foco dos líderes desse setor não deve ser mais entregar apenas engenharia e processos para as operações, e sim produtos e serviços que suportem e possibilitam a estratégia de negócios das organizações.
 
Para suportar essas necessidades, aponta-se, entre outras tendências, a agilidade na rede para suprir as necessidades de IoT e a importância de gerenciar e, quem sabe, reinventar o Edge Computing. O modelo, visto como uma evolução da nuvem, representa o local físico onde as pessoas e as máquinas inteligentes se conectarão com o mundo digital em rede – espaço que fará a infraestrutura chegar cada vez mais ao seu limite para fornecer a melhor conexão para os dispositivos IoT.
 
Neste momento em que as mudanças acontecem todos os dias e a demanda pelo IoT só cresce, é necessário refletir se a infraestrutura de rede da empresa está atuando de forma a entregar o melhor serviço para funcionários e usuários finais. Ninguém vai querer deixar de lado as facilidades proporcionadas pela conversa de devices e tecnologias que envolvem a internet das coisas. Este caminho é apenas para frente. Não perca a comunicação com seus clientes e nem a conexão.
 
 
*Eduardo Freitas é diretor de Conectividade, Mídia e IP da CenturyLink.