Retrofits servem tanto para garantir a continuidade quanto para ampliar a capacidade de operação dos data centers.
Essa é a estratégia do grupo Águia Branca, uma das maiores empresas de transporte rodoviário de passageiros do Brasil. Localizada no Espírito Santo, a empresa tem como padrão revisar as instalações do seu data center a cada cinco anos, aproveitando a reforma para expandir sua capacidade de processamento.
Mas, para que essa expansão aconteça de forma equilibrada, é necessário que, em cada retrofit, sejam previstos os próximos passos.
“Nós previmos essa ampliação na primeira reforma que a Zeittec fez no data center da Águia Branca. E deixamos uma folga para aumentar a capacidade. Mantivemos cargas disponíveis para ajustar o tamanho de nobreaks e das subestações. E previmos que isso pudesse acontecer. E, de fato, está acontecendo agora em 2021, em plena pandemia”, conta Fabricio Costa, engenheiro da Zeittec.
Nesse retrofit, as taxas de processamento estão sendo aumentadas com o alargamento do sistema de cabeamento metálico e ótico. Além disso, mais pontos serão inseridos dentro do data center, assim como circuitos elétricos.
Na parte de manutenção, as baterias dos nobreaks — quem têm vida útil limitada — serão substituídas para garantir que o equipamento funcione de forma adequada em caso de falta de energia elétrica.