Com o objetivo de dar mais segurança às operações críticas e garantir a continuidade das atividades em situações emergenciais, o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), decidiu investir na otimização da estrutura de seu data center. O projeto contou com as soluções de infraestrutura implementadas pela Indyxa e parceiros, marca catarinense de tecnologia.
Depois de uma análise criteriosa da operação, um novo espaço abriga o data center do TCP. A estrutura inclui topologia com equipamentos, além da segurança completa de ambientes críticos com as tecnologias VMware Stretched Cluster (Virtualização), Oracle RAC (Banco de Dados), HPE Peer Persistence (Armazenamento) e HPE IRF (Comunicação). Na prática, isso significa que a operação portuária e todas as soluções tecnológicas envolvidas nela agora são redundantes e seguem operando mesmo em situações críticas.
A sala que abriga os equipamentos foi projetada para certificações internacionais EN1364-1 e EN1634-1, que garantem proteção, por exemplo, de 90 minutos contra um incêndio na área externa. O espaço tem sistema de climatização e precisão, geradores, UPS, controle de acesso, sistema supervisório e de detecção, alarme e combate a incêndio. Sendo essa parte do projeto conduzida pelo parceiro de negócio, Clemar.
De acordo com Marcos Setim, gerente de TI, o objetivo é ser referência na área portuária não só no volume de operações, mas também na segurança delas. “O foco do projeto foi realizar a transformação do data center visando atender o crescimento e continuidade do negócio em médio e longo prazo. Ele foi atingido”, diz.
De acordo com o gerente de projetos da Indyxa, Douglas Cassaniga, esta foi uma entrega de grandes dimensões. “Um dos maiores desafios foi a implantação, que aconteceu de forma cirúrgica e sem impactos na operação do TCP”, assegura. “Atuamos como fornecedora de tecnologia e integradora de todos os parceiros envolvidos. O resultado nos enche de orgulho”, completa.
Para colocar o projeto em prática, o TCP contou com o maior investimento do setor portuário no Brasil. Ao todo, R$ 550 milhões foram empregados nas obras de ampliação da capacidade de movimentação do terminal, que passará dos atuais 1,5 milhão para 2,5 milhões de TEUs ao ano.