A operação brasileira da NTT DATA, uma das maiores consultorias de TI e Negócios do mundo, ganhou a certificação ISO 14001, que reconhece companhias capazes de gerenciar os impactos ambientais imediatos e de longo prazo de seus produtos, serviços e processos.

De acordo com Raphael Saueia Bueno, sócio líder do setor de Utilities e responsável pelas ações de ESG da NTT DATA, o selo recebido ganha contornos especiais pelo fato de a NTT DATA ser uma empresa de tecnologia. “Ao contrário de uma companhia do setor químico, por exemplo, não nascemos com a prerrogativa de sermos sustentáveis”, destaca. “Isso mostra o valor do processo de aculturamento que estamos implementado em nossos colaboradores.”

Para receber a certificação, a empresa entregou um plano de autoavaliação de suas práticas de sustentabilidade. Entre essas práticas estão o descarte de insumos, a gestão de consumo de água e energia elétrica, a sensorização de ambientes e a análise das ações ambientais de parceiros. Após a auditoria do que foi apresentado, foi formulado um plano de evolução dessas práticas.

Além de fazer a mensuração da sua pegadas de carbono, a NTT DATA é uma das empresas que firmou compromisso com as medidas do Acordo de Paris. Para Bueno, isso também é um diferencial: “O mercado está cada vez mais maduro para esse tipo de iniciativa e nossos clientes estão olhando para o que estamos fazendo nessa área.”

Com o desafio de gerenciar e conscientizar os colaboradores de uma empresa com quase 5.500 profissionais (mais que dobrou de tamanho durante a pandemia), Bueno explica que, no processo de adequação às normas da ISO 14001, vieram algumas surpresas. “Ainda que estejamos consumindo insumos altos em combustíveis, percebemos uma redução no gasto com energia. Isso mostra como os novos esquemas de trabalho podem nos ajudar a ressignificar o uso de nosso espaço, e como isso se converte em impactos ambientais menores.”

Apesar dos avanços, Bueno diz que a prioridade da NTT DATA é aprofundar a mentalidade sustentável da companhia. “A missão é evoluir na aplicação do selo para todas nossas novas operações físicas. É necessário tirar o atraso, mostrar que não se trata apenas de uma agenda institucional.”