A multinacional Angola Cables lançou um ponto de interligação de IXP (ponto de troca de tráfego), também conhecido como PIX, em seu recém-inaugurado data center localizado na Praia do Futuro, em Fortaleza, no Ceará. O novo serviço edifica ainda mais seu data center AngoNAP, porque ficará integrado ao IX.br de Fortaleza por meio do PIX. Os clientes serão beneficiados com diversos outros serviços em um único ponto da região, tais como alta capacidade de tráfego de rede, trânsito IP de alta qualidade, acesso a IXPs ao redor do globo, soluções de cloud e a todo ecossistema proporcionado pelo data center, assim como o acesso aos cabos submarinos Monet, SACS e WACS, que oferece a menor latência entre as Américas, África e Europa.
 
“Considerando que a Angola Cables tem como propósito fomentar um completo HUB de Telecomunicações e um ecossistema de TICs em Fortaleza, dispormos agora de um PIX que vai tornar o data center um verdadeiro marketplace para os clientes da região”, avalia Victor Adonai Costa, novo diretor-regional da Angola Cables no Brasil.
 
Dentro do PIX, seus usuários poderão se conectar por meio de portas Ethernet de capacidades variadas. O PIX da Angola Cables será comissionado com equipamentos capazes de entregar portas: 1Gbps, 10Gbps e 100Gbps. Por padrão, são utilizadas interfaces 1Gbps LX, 1Gbps UTP, 10Gbps LR e 100 Gbps LR4.
 
A ativação do PIX possibilitará ao data center uma conexão direta a 174 redes (ISP-ASN), tais como: OTNs, NRENs, Carries e Provedores regionais. Podemos também destacar as seguintes redes: RNP, NIC.br, Etice, DNSs, Netflix, Cloudflare e Akamai.
 
O investimento na construção do Ponto de Interconexão vai beneficiar também todo o tráfego de internet de Fortaleza, o terceiro maior e mais importante do país, que já movimenta 227 gigabytes de dados por segundo. A cidade cresceu 400% em tráfego de internet em 2018. A expectativa é que em 2020 a cidade passe a movimentar cerca de 600 gigabytes de dados por segundo.  Apenas para exemplo de comparação, o segundo lugar do ranking é o Rio de Janeiro, com circulação de 1.14 terabytes por segundo. A primeira é São Paulo, com 5.36 terabytes por segundo.
 
“Percebemos que cada vez mais empresas que precisam trafegar dados buscam companhias de telecom que, além de fornecer infraestrutura avançada e soluções inovadoras de transmissão de dados, possam ofertar um ecossistema completo  e integrado, como é o caso do data center de Fortaleza, que está ajudando a transformar o panorama digital e de conectividade no Hemisfério Sul”, explica Victor.