A Microsoft disponibilizou um tour digital imersivo em um de seus data centers, onde os visitantes podem mergulhar em uma experiência virtual e explorar a infraestrutura necessária em uma das instalações de alta segurança, aprender sobre a energia renovável que os alimenta e o hardware e software que mantêm os dados seguros nessa rede interconectada de milhões de computadores em todo o mundo chamada nuvem. Os visitantes podem participar a partir de seus computadores ou dispositivos móveis.

Atualmente, a Microsoft opera mais de 200 data centers em todo o mundo, e suas operações e planos em torno dos data centers abrange 34 países. Os data centers estão todos conectados através de mais de 265.000 km de fibras ópticas submarinas, terrestres e metropolitanas. Esse número continua a crescer, recentemente novas regiões de data center foram anunciadas na América Latina, no México, Chile e Brasil, como parte de planos robustos de contribuição com a Transformação Digital desses países.

No Brasil, a Microsoft divulgou o "Microsoft Mais Brasil", plano abrangente que contribui para promoção do crescimento do país, oportunidades de emprego e sustentabilidade. Nele, foi anunciada a expansão de infraestrutura de nuvem com uma nova região de data center – a "Brazil Southeast Region". Depois, foram disponibilizadas ainda as Zonas de Disponibilidade Azure na região "Brazil South", que são responsáveis por fornecer energia redundante, resfriamento e rede, além de suporte a aplicações com maior disponibilidade e tolerância a erros para falhas de data center; bem como a residência de dados do Microsoft 365 e o Microsoft 365 Multi-Geo, que permite o armazenamento de dados em duas ou mais regiões.

O tour virtual também apresenta uma visão da infraestrutura de ponta do século 21, incluindo servidores mantidos frios em tanques de líquido fervente e data centers modulares que a Microsoft implantou no fundo do mar em tubos semelhantes a submarinos.

"Data centers são como casas – prédios com equipamentos elétricos e mecânicos. Isso torna a nuvem real para as pessoas e deixa de ser apenas alta tecnologia e imaginação", citou Noelle Walsh, vice-presidente corporativa da Microsoft, que lidera a equipe que constrói e opera a infraestrutura em nuvem da companhia. Toda a infraestrutura elétrica e mecânica nos data centers da Microsoft mantém os mais de 4 milhões de servidores da companhia operando com o que é conhecido como os "cinco noves" de confiabilidade, ou 99,999%. "O servidor é a parte mais preciosa", ela comentou.

Seguro, confiável e sustentável

A experiência do data center virtual é um convite raro para o visitante aprender. A Microsoft gasta mais de US$ 1 bilhão por ano em segurança de data centers, incluindo hardware, software, protocolos e equipes, pois é fundamental manter a segurança e a privacidade dos dados armazenados e processados internamente.

Se do lado de fora a maioria dos data centers da Microsoft se parecem com armazéns comuns, como blocos de concreto, aço, cobre e fibra, sem janelas e envoltos por uma cerca, o perímetro externo de alta segurança é apenas a primeira de muitas camadas de segurança no local para garantir o correto controle de acesso. "Você verá as melhores práticas, desde o acesso físico ao data center até o manuseio de mídia e a maneira como os dados são armazenados nos dispositivos, com o software criptografando os dados antes mesmo de chegarem aos dispositivos", disse Mark Russinovich, CTO de Azure, à medida que os data centers são otimizados para máxima eficiência.

A experiência do data center virtual mostra turbinas eólicas e painéis solares como exemplos do tipo de energia renovável que a companhia está adquirindo para atingir esse objetivo. Embora a pegada terrestre de cada data center seja aproximadamente o equivalente a uma grande loja de departamentos, quase toda a área é utilizada para mover a eletricidade através dos servidores, transformando eletricidade em dados. A Microsoft está comprometida em alimentar todos os seus data centers e suas operações com o equivalente a 100% de energia renovável até 2025.

Por exemplo, redes de alta largura de banda mais eficientes permitirão aplicações de IA em larga escala, bem como a capacidade de transferir grandes quantidades de dados. Esses data centers rápidos e eficientes poderiam ser habilitados por inovações como os conceitos de resfriamento líquido e data center submarino apresentados na experiência virtual. Todos os servidores dentro do data center transformando energia em dados geram calor à medida que operam, o que requer um sistema de resfriamento projetado para evitar que os servidores falhem. Linhas de racks de servidores são tipicamente dispostas no que chamamos de configuração de corredor quente e corredor frio. À medida que os servidores operam, os ventiladores sugam o ar do corredor frio e sopram sobre os servidores. O ar quente sai pela parte de trás dos servidores, para o corredor quente, e é sugado para cima e para fora do data center, onde é reciclado através de refrigeradores mecânicos.