A Mercedes-Benz do Brasil acaba de inaugurar sua Nova Linha 4.0 de Produção de Chassis de Ônibus. Trata-se da primeira fábrica 4.0 do segmento, construída na matriz da empresa em São Bernardo do Campo (SP), onde iniciou suas operações no país em 1956.

“Investimos mais de R$ 100 milhões na nova fábrica 4.0 de chassis de ônibus. Mesmo num momento desafiador de recuperação da economia, especialmente nesse segmento, estamos entregando a fábrica de ônibus mais tecnológica do país. Não deixamos de acreditar no Brasil, pensando também nos nossos colaboradores, clientes e na sociedade como um todo. Já estamos, portanto, vivendo o futuro também em ônibus”, ressalta Karl Deppen, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina.

Empresa 100% focada nas operações de caminhões e ônibus, a Mercedes-Benz tem se destacado no mercado nos últimos anos, por fortes investimentos no país. São R$ 2,4 bilhões no período 2018-2022 para suas linhas de produção e novos produtos, como o Novo Actros, caminhão inteligente, digital e conectado. Além disso, a fabricante investiu R$ 90 milhões em seu Campo de Provas de Veículos em Iracemápolis (SP). Com investimento e apoio da Daimler, a Mercedez-Benz é pioneira na implantação da Indústria 4.0 no Brasil, o que já ocorre com as linhas de montagem de Caminhões e de Cabinas na fábrica de São Bernardo do Campo.

Bus Data Center

A inovadora Fábrica de Chassis de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil chama a atenção pelo diversificado universo de equipamentos, ferramentas e tecnologias de última geração, totalmente conectados. Entre os avançados recursos se destaca o Bus Data Center, plataforma online que permite acompanhar 100% das operações do ônibus, desde o planejamento até a qualidade feita no encarroçador, por qualquer plataforma (celular, notebook ou tablet). A ferramenta tem interface com diversas áreas de São Bernardo do Campo e, no futuro, com outras fábricas da Daimler.

Além disso, na Nova Linha de Ônibus, há avançadas tecnologias, como AGV (Automatic Guided Vehicle ou Veículo Guiado Automaticamente), EOM (Electrical Overhead Monorail, sistema de transporte aéreo), elevadores automáticos, célula robotizada, apertadeiras eletrônicas, chamadas de peças por Wi-Fi e monitores touch screen de tela ampla.

“Dados gerados por equipamentos como as apertadeiras eletrônicas e AGVs, por exemplo, são armazenados em um Data Lake e alimentam sistemas de Inteligência Artificial e Big Data”, informa Sérgio Magalhães. “Utilizando recursos de Analytics, pode-se monitorar a qualidade de todos os produtos, detectar falhas e até fazer uma correlação com as informações de vendas, flexibilizando o mix de produção”.

Na logística de peças, destacam-se as empilhadeiras com câmeras que orientam toda a movimentação e sensores luminosos nas prateleiras de estoque, que monitoram a entrada e a saída de materiais.

O Bus Data Center traz grande vantagem para outras áreas da empresa. Possibilita que a área de Vendas acompanhe em tempo real o status de produção dos chassis de ônibus que foram encomendados pelos clientes. “Isso permite uma informação mais assertiva tanto para o cliente, quanto para o encarroçador escolhido por ele e para o concessionário que realizou a venda”, explica Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Ou seja, com a Nova Linha, os ônibus da nossa marca chegarão mais rápido aos clientes para que entrem logo em operação e gerem os resultados e a rentabilidade esperada pelas empresas de transporte, além de garantirem mais segurança e conforto aos passageiros”.

“Quanto mais informações tivermos à mão, o que será potencializado pelo Bus Data Center, mais eficiência teremos na venda e na entrega do produto ao cliente”, ressalta Roberto Leoncini. “Isso gera ainda mais satisfação e favorece a fidelização do cliente com a nossa marca”.

Atualmente, a marca já tem diferenciais para reforçar sua liderança em vendas de ônibus no Brasil “Considerando o segmento de ônibus como um todo, somos líderes com mais de 51% de participação de mercado no segmento acima de 8 toneladas de PBT. Também estamos à frente no segmento de ônibus urbano (75%), rodoviário (58%) e de fretamento (56%)”, conclui Roberto Leoncini.