Uma aceleração na utilização da Cloud Computing e na quantidade de hospedagens de dados tem sido evidente nos últimos anos. A previsão é que a procura por estes serviços, cresça ainda mais, pelo menos até 2025, segundo dados de uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Frost & Sullivan.

O estudo aponta ainda, a importância dos dados para a economia atual, o que levanta uma questão que já foi tendência, mas que tem se tornado a cada dia mais uma realidade, a revolução digital. Com isso, as demandas para o mercado corporativo de data centers são indiscutíveis. Seria esse o mais novo grande pilar da economia digital?

De acordo com a CEO da Fibracem, indústria brasileira especializada no mercado de comunicação óptica, Carina Bitencourt, a resposta é sim! Para ela, tanto a infraestrutura quanto as soluções para suprir as demandas de armazenagem de dados, acompanhando as inovações do mundo digital, tem se tornado a nova via para que companhias, sejam quais forem os segmentos, se sobressaiam significativamente no mercado.

“Hoje, para acompanhar as inovações, a exemplo do Metaverso, IoT, Big-Data e outras tecnologias disruptivas, é preciso desenvolver soluções eficientes, modernas e robustas. Com isso, evidentemente, o mercado de data center passa a ser visto como o mais novo motor que tem impulsionado o setor corporativo e, claro, a economia digital, tanto no Brasil, como fora também”, analisa a executiva.

POL

Para o Supervisor de Vendas Corporativas da Fibracem, Adriano Rodrigues Fraga, realizar uma atualização na infraestrutura de rede de uma empresa, mudando a solução de rede LAN convencional (cabeamento metálico + switches) pela solução POL - Passive Optical LAN, ou seja, uma rede óptica totalmente passiva, tem sido vista como uma solução cada vez mais assertiva, proporcionando diversas vantagens para as empresas.

“Podemos destacar a possibilidade de uma segurança da informação mais eficaz, por meio de criptografia, além de, claro, uma redução significativa na infraestrutura para o cabeamento e, principalmente, no consumo de energia que chega próximo a 70%, graças à diminuição na quantidade equipamentos ativos de rede e de salas técnicas”, comenta o especialista.

Fortalecimento no atendimento das demandas

Em março deste ano, as companhias Fibracem e a multinacional suíça Huber+Suhner se uniram focando em atender com mais presença e com soluções tecnológicas da gigante europeia, os mercados corporativos brasileiro e da América Latina. Segundo a CEO da Fibracem, a parceria chegou em um momento crucial.

“Estamos bastantes confiantes para este segundo semestre de 2022 e para o ano de 2023, pois é quando estão previstas as implementações de 5G. E acredito que isso fará com que haja um aumento ainda mais significativo na procura por redes corporativas cada vez mais avançadas e de qualidade”, finaliza Carina.