De acordo com a pesquisa ‘’Oportunidades e Desafios da Auditoria Interna em Instituições Financeiras no Brasil", desenvolvida pela KPMG, 58% das instituições financeiras no Brasil já utilizam novas tecnologias, entre elas a consulta e manipulação de dados (52%) e analytics básico (45%). Como tendência para os próximos três anos estão a análise de dados que contempla gestão, otimização e exploração de dados e a segurança cibernética (90%) como os principais recursos que são tendências para setor.
Segundo o estudo, os temas mais mencionados foram a questão da consulta e manipulação de dados e analytics básico, que já estão sendo adotados pelas instituições. Esses temas também refletem como destaque nos treinamentos na área de auditoria interna, mais da metade (52%) citou consulta e manipulação de dados.
"Não é sem razão, portanto, que a maioria (90%) entende que as novas tecnologias exigirão maior capacitação dos profissionais da área, incrementando suas competências técnicas. Além disso, mais da metade das áreas de auditoria interna aponta que entende estar preparada para a adoção de novas plataformas, como Big Data, visualização de dados e metodologias ágeis, de forma a acompanhar a transformação positiva do mercado nesse sentido", afirma o sócio de Accounting & Financial Risk da KPMG no Brasil, Phelipe Linhares.
De acordo com a pesquisa, 60% das instituições envolveram a área de AI em projetos referentes às tecnologias de análise de dados, segurança cibernética e método ágil. "Alguns exemplos de iniciativas que estão sendo realizadas na função de auditoria interna, como a criação de polos de inovação, reforço de capacidades em segurança cibernética, além de maior predição para avaliação e análise de impactos de mudanças regulatórias, além de diagnóstico e adaptação aos novos modelos de negócios. Essas iniciativas auxiliam as instituições a estarem mais bem preparadas para atuar nesse contexto de mudanças em ferramentas e tecnologias que o mercado está vivendo", explica o sócio-diretor de Accounting & Financial Risk da KPMG no Brasil, Thiago Rolli.
O estudo também revela que as instituições financeiras respondentes consideram pontos do órgão regulador e aspectos regulatórios como uma das principais diretrizes na definição do Plano Anual de Auditoria Interna. No geral, entendem que o risco regulatório é o principal a ser avaliado.