A Hewlett Packard Enterprise anunciou uma nova arquitetura de sistemas de refrigeração líquida direta 100% sem ventoinhas. O objetivo é aumentar a eficiência energética e de custos em implementações de IA em larga escala.
Embora a eficiência energética dos aceleradores de última geração tenha melhorado, o consumo de energia continua a aumentar com a adoção de IA, fazendo com que as técnicas tradicionais de refrigeração não sejam mais suficientes.
As organizações que executam grandes cargas de trabalho de IA precisarão fazê-lo de forma mais eficiente. Segundo a HPE, a maneira mais eficaz de resfriar sistemas de IA de última geração é por meio de refrigeração líquida direta. "Esta tecnologia crítica de refrigeração permitiu que os sistemas da HPE entregassem 7 dos 10 supercomputadores mais eficientes em energia no Green500, lista que classifica os supercomputadores mais eficientes do mundo", declara a empresa.
"À medida que as organizações abraçam as possibilidades criadas pela IA generativa, elas também precisam avançar nas suas metas de sustentabilidade, combater o aumento dos requisitos de energia e reduzir os custos operacionais," explica Antonio Neri, presidente e CEO da HPE. "A nossa arquitetura usa apenas refrigeração líquida, proporcionando mais vantagens em termos de eficiência energética e de custo do que as soluções alternativas no mercado. De fato, essa arquitetura de refrigeração líquida direta resulta em uma redução de 90% no consumo de energia de refrigeração em comparação com sistemas tradicionais resfriados a ar. A expertise da HPE na implementação dos maiores ambientes de TI resfriados a líquido do mundo, aliada à nossa liderança de mercado que se estende por várias décadas, nos coloca em uma excelente posição para continuar atendendo à demanda por IA".
A empresa afirma que a arquitetura de refrigeração líquida direta sem ventoinhas oferece uma redução de 37% no consumo de energia de refrigeração por lâmina de servidor em comparação com refrigeração líquida direta híbrida. Isso reduz os custos operacionais, a produção de carbono e o ruído de ventoinhas nos data centers. Além disso, como os sistemas que utilizam essa arquitetura podem suportar maior densidade de gabinetes de servidores, eles ocupam metade do espaço físico.