Foi firmado nesta quinta-feira (26/03), em Brasília (DF), um acordo de cooperação para uso da Inteligência Artificial na área da saúde, que pode revolucionar o diagnóstico de infecções hospitalares em todo país. E, claro, salvar vidas.

O protocolo foi assinado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIC), Hospital das Forças Armadas (HFA), o Ministério da Defesa, o Instituto Laura Fressatto e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que é uma organização vinculada ao MCTIC.

O objetivo é que o uso da Inteligência Artificial identifique quadros de infecção, com ao menos dez horas de antecedência. Em linhas gerais, um robô cruza todos os dados dos pacientes e fornece as informações necessárias para a tomada de decisão pelos médicos, tendo a Inteligência Artificial como ferramenta para a construção de diagnósticos.

“Trata-se de uma conquista para o país e para o mundo. E ajudará muita gente em um futuro próximo”, destacou o ministro Marcos Pontes, do MCTIC.

Iniciado há uma década, o programa já salvou mais de 12 mil vidas e é utilizado em 30 hospitais brasileiros, possibilitando o acesso à tecnologia 100% brasileira, como relatou o responsável pelo Instituto Laura Fressatto, Jacsson Luiz.

Em relação à pandemia da Covid-19, Fressatto adiantou que a tecnologia já está sendo adequada para poder atender aos casos mais críticos. “A sociedade precisa de tecnologia e de entrega social rápida”, completou Rui Yutaca Matsuda, comandante logístico do Hospital das Forças Armadas.