A Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina, companhia que responde pelos serviços de distribuição de energia para mais de três milhões de clientes, que formam um mercado altamente qualificado. Por isso sabe que, para esta tarefa tão importante - tanto sob o aspecto da manutenção do seu negócio quanto para sustentar o crescimento - precisa manter seus sistemas disponíveis.
 
Fechadura
 
Além do firewall FirePower, a Celesc também adquiriu as soluções Identity Services Engine (ISE) e Cisco Prime. Anderson Freire, especialista em Networking da Teltec Solutions, explica que, enquanto o FirePower faz o controle do que entra e sai da rede, o ISE faz o controle do acesso às redes Wi-Fi e cabeada, autenticando as conexões. O Prime é o responsável pelo gerenciamento da rede. “Todas as informações são compartilhadas com o firewall e o tráfego visitante é segregado”, completa.
 
Neste cenário, a tecnologia assume papel crucial. A organização sustenta 100% da sua operação em infraestrutura de TI e, para dar conta da demanda, garantindo continuidade e agilidade dos serviços, reforçou seu ambiente de data center.
 
O objetivo inicial do projeto era desenvolver um ambiente redundante para atuar junto à infraestrutura principal, mas, aproveitando a oportunidade, a empresa decidiu atualizar a infraestrutura do data center principal, que ganhou novos firewall e soluções complementares. De acordo com a gestora de TI da Celesc, Cristiane Evangelista Brito, a atualização completa do sistema alinha-se à preocupação de manter a alta disponibilidade do serviço aos clientes.
 
“Nossa operação é baseada em TI, e nossa missão é minimizar qualquer possibilidade de risco negativo que possa interferir na continuidade e na qualidade dos nossos serviços”, enfatiza.
 
Segundo Daniel Benthien, gerente da Divisão de Infraestrutura de TI, a Celesc usava a mesma tecnologia de rede desde 2009, baseada na linha Cisco Catalyst. Os bons resultados desta infraestrutura influenciaram o upgrade dos equipamentos quando a empresa decidiureforçar ainda mais o ambiente com tecnologia integrada e inovadora.
 
Além dos switches Catalyst, o novo projeto conta com a versão Nexus 7700, que atua como core dos dois data centers para interligar as redes com o protocolo OTV (Overlay Transport Virtualization). O sistema também segmenta o chassis com o recursode virtualização do VDC. Para o core da rede na sede da Celesc foi utilizado um par de Nexus 9000.
 
Janete Marcon, gestora do projeto de Redes do Data Center da empresa, conta que os equipamentos apresentam um ótimo custo-benefício e possuem as funções necessárias para interligar os dois data centers, simplificando o espelhamento.
 
Com a atualização, finalizada em julho, o atendimento ao cliente se tornou mais rápido em todos os canais e a empresa comemora os ganhos adicionais. “Com a nova tecnologia, asocorrências diminuíram drasticamente e o tempo gasto na solução também. Adicionalmente, a equipe de TI passou a estar mais disponível para trabalhar em melhorias na rede e na qualidade dos serviços, contribuindo para a redução do tempo de interrupções na distribuição de energia e outros serviços críticos”, observa a gerente.
 
Já a solução de segurança da Cisco atua para proteger a rede operacional. Junto com outrassoluções, o firewall consegue filtrar o tráfego e prover visibilidade, controle e integração noambiente. “São ações preventivas para garantir a disponibilidade”, lembra Benthien.
 
Pronta para o futuro
 
Agora, com um data center renovado e redundância implantada e funcionando, a Celesc já começa a atualizar a rede de seus escritórios e lojas. Dezesseis regionais serão atualizadas com o switch Cisco Catalyst 9000, segundo Janete.
 
A Teltec Solutions é também a parceira para esta fase do projeto, uma vez “que teve excelente atuação ao reestruturar o antigo data center e depois interligá-lo”, diz Benthien. “Eles nos auxiliaram no desenho do projeto e atenderam as nossas expectativas.”
 
Sobre a solução Cisco, Janete aponta que a tecnologia tem agregado qualidade, segurança e robustez à rede. “Isso foi o que vivenciamos nos quase dez anos em que utilizamos a tecnologia e agora temos uma infraestrutura adequada para o desenvolvimento de projetos futuros”.