A Ava Telecom está iniciando a implantação de uma rede de edge data centers nas extremidades e em pontos estratégicos de sua rede de fibra para diminuir a distância entre o conteúdo, o processamento de dados e o usuário, minimizando as taxas de latência e reduzindo o uso de transporte na rede, o que reduz significativamente os custos de operação para provedores de serviços de internet. Em parceria com a Multiway, Leveros Solar e BlumaTech, a implantação começa pelo interior do estado de São Paulo, onde a Ava Telecom fornece serviços de rede para ISPs, e seguirá expandindo por outros estados.

Os chamados edge data centers têm os mesmos componentes de um data center tradicional, só que ocupando espaços menores, localizados nas extremidades das redes de transporte, mais próximos às fontes de demanda por dados, gerenciados remotamente, como parte de uma rede robusta conectada também a data centers centrais, como já é o caso da rede da Ava. A principal vantagem desta solução de processamento de dados na ponta, é oferecer latências ainda mais baixas ao usuário final, otimizando sua experiência, principalmente ao acessar conteúdos sensíveis a latência, como gaming e futuras aplicações 5G em tempo real, na nuvem. Com peering e cache locais e a formação de uma Content Delivery Network (CDN), há também redução de consumo de banda backbone, reduzindo o custo de transporte para os provedores e permitindo maior flexibilidade para Colocation, Hosting, redundância geográfica dos pops e Edge Computing.

“Com o crescimento contínuo da demanda por big data, popularização das plataformas de streaming, expansão das ferramentas de IoT e automação, é fundamental que o mercado ofereça latências cada vez menores ao usuário”, afirma Paul Sassine, CEO da Ava Telecom. “Assim, estamos nos dedicando para que as empresas da área, particularmente as centenas de ISPs que operam no Brasil, muitas das quais são nossos clientes, possam oferecer uma melhor experiência aos seus clientes, ao mesmo tempo em que reduzem seus custos de operação”.

Segundo estudo recente da McKinsey, durante o período de pandemia, as empresas aceleraram seus processos de digitalização, dando um salto de sete anos, mudando formas de operação. O processamento na ponta surge como um catalisador desses processos, permitindo que ações simples (como sistemas de vigilância) e desafios mais complexos (como realidade aumentada ou veículos e equipamentos de produção autônomos) sejam realizados com mais segurança e confiabilidade, em áreas como Cidades Inteligentes, Gaming, Indústria 4.0, Telemedicina, instituições financeiras e Agronegócio, preparando o terreno para a implantação do 5G em sua plenitude.

De acordo com Victor Diaferia, diretor de Negócios da Multiway, empresa brasileira com uma história de 23 anos como uma das líderes em produtos de infraestrutura para data centers, telecom e elétrica, “a Multiway utiliza toda a sua expertise em inovação e design de novos produtos para desenvolver esta solução voltada, principalmente, para as futuras demandas do 5G. Com uma área de 34 mil m², em Aguaí, interior do estado de São Paulo, nosso parque fabril e sua capacidade produtiva vão acelerar a expansão desta iniciativa da Ava Telecom”.

Os edge data centers da Ava Telecom são alimentados de forma redundante, por rede local, geradores autônomos, baterias e, também, por energia solar, retornando o excedente à rede. Os sistemas de resfriamento e controle de temperatura também são redundantes. O acesso a cada instalação é feito com controle biométrico. O gerenciamento remoto em tempo real permite total controle de todas as atividades no ambiente, por rack e por equipamento, não apenas alertando para quaisquer variações em inúmeros indicadores, mas, também, acionando automaticamente as medidas corretivas a serem tomadas para cada ocorrência. A integridade e o perfeito funcionamento de sistemas, instalações, temperatura, alimentação, conectividade, umidade, entre outros fatores, são monitorados 24x7x365, com equipes sempre a postos para ocorrências, sempre que preciso.

Fundada em 2013, a Ava Telecom tornou-se referência em conexão de alta capacidade, possibilitando o tráfego de rede para inúmeros ISPs do estado de São Paulo. Seu backbone, com vários anéis de fibra óptica, interliga de forma redundante as principais cidades e microrregiões do estado de São Paulo, incluindo a área de fronteira do Paraná, servindo rotas alternativas e de alta capacidade de tráfego para dezenas de provedores locais, ligando diretamente o interior do estado aos principais PTTs do país e aos mais importantes data centers, como Ascenty, Tellium, Equinix 2 e Equinix 4.