Em ascensão já há alguns anos, o setor de games disparou com a chegada da pandemia e o isolamento social. Com uma média impressionante, que ultrapassa a marca de 67 milhões de consumidores de jogos eletrônicos, durante este período, o brasileiro gastou mais tempo em jogos do que em anos anteriores. Segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB), 75,8% dos gamers brasileiros afirmaram ter jogado mais durante este período.

Segundo a Newzoo, o Brasil é o maior país em receitas de jogos na América Latina e o 12º no mundo. Somente em 2021, o mercado de jogos no Brasil arrecadou cerca de US$ 2,3 bilhões, aumento de 5,1% na receita anual.

Todos esses fatores geram um crescimento na demanda por infraestrutura e requer investimentos em alta conectividade e baixa latência por parte das empresas de Colocation, para assim, evitar que gamers joguem suas partidas sem os incômodos lags. Além disso, o público gamer cada vez mais exigente, busca uma experiência de jogo imersiva, com o uso de Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR), o que só aumenta a responsabilidade de empresas de Colocation, setor que é hoje o único que cumpre todas os requisitos exigidos para atender a indústria de games.

Absorvendo parte dessa demanda, a ODATA vem se posicionando fortemente e hoje é uma das principais empresas a ofertar redundância e resiliência no armazenamento de dados e baixa latência, o que garante que a transmissão da informação seja mais rápida. Além disso, a empresa mantém uma política de segurança física que possibilita soluções tecnológicas e de segurança cibernética a operarem de forma efetiva.

“A ODATA potencializou seus investimentos e ampliou sua oferta de infraestrutura no mercado brasileiro, o que atrai também o setor de games, já que buscam requisitos como alta conectividade, refrigeração constante e baixa latência” conta Eliel Andrade, gerente de Produtos da ODATA, revelando que, do leque de clientes da empresa, estão vários tipos de indústrias e que hoje “pode-se dizer que a demanda contratada por empresas de games está em média em 10% da capacidade instalada na ODATA”.

Perfil dos gamers brasileiros

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Para a ODATA é importante conhecer o perfil do jogador brasileiro e entender o que ele busca na hora de jogar. “Ninguém gosta de estar no meio de uma partida e ter seu jogo travado, isso dificulta o processo e atrapalha o bom desenvolvimento da partida. Por isso, a oferta é oferecer infraestrutura para um jogo sem interrupções”.

Em sua 8ª edição, a Pesquisa Game Brasil 2021 contou com a participação de 12.498 pessoas, entrevistadas em cinco painéis, em 26 estados e no Distrito Federal, e evidencia o comportamento do consumidor de jogos digitais brasileiros, principalmente durante o isolamento social.

Dentre outros aspectos, o estudo comprova que a plataforma preferida dos brasileiros é o smartphone (41,6). Em segundo lugar, estão os consoles (25,8%) seguidos de perto pelo computador (18,3%).

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Além do crescimento exponencial do setor de games, a ODATA destaca outra modalidade que vem surfando na mesma onda. “O live streaming também vem se popularizando, com milhares de usuários interagindo em partidas online”, conta o gerente de produtos da ODATA, ressaltando que para este modelo de jogo, que é realizado na nuvem, se tornar viável é necessário um alto poder computacional, que só é viabilizado por meio de modernos serviços de data center. “Nesse caso, os servidores precisam ficar alocados de forma remota e segura, em instalações estrategicamente localizadas. Ou seja, considera-se o número de audiência e o tipo de conteúdo mais acessado para ser armazenado em determinado data center”, explica.

Vantagens

Os serviços de data centers ajudam desenvolvedores a fornecerem conectividade e baixa latência para todos os consumidores e ajudam quem joga a ter um jogo fluido. Nesse contexto, a vantagem é tanto para os desenvolvedores de games quanto para os jogadores. “O tráfego de dados no setor exige uma infraestrutura de rede cada vez mais vigorosa. Por isso, grande parte dos produtos desse mercado, sejam grandes produtoras de games ou não, já utilizam serviços de Colocation e de nuvem integrados (o que se conhece por arquitetura híbrida) como estratégia de negócio”, explica Eliel Andrade, destacando que hoje, um dos jogos online mais populares da atualidade, o Fortnite, reúne cerca de 200 milhões de jogadores e para atender a toda essa demanda, a empresa gestora do serviço deve contar com pelo menos 12 data centers na América do Norte, na Europa, Oceania, Ásia, Oriente Médio e no Brasil. “Isso porque, em um mês, o volume de dados trafegados entre seus centros de processamento de dados pode chegar a 2 petabytes”.

América Latina

A expectativa é que a América Latina tenha o segundo maior crescimento gamer no mundo. Atenta a esta e outras previsões, a ODATA expandirá, este ano, suas operações com novos data centers no Brasil (Rio de Janeiro e Osasco -SP), México, Chile e Colômbia.

“Estamos preparados para a alta demanda do setor. Nossas expectativas para os próximos anos são grandes. Viemos de um crescimento constante e estamos preparados para a chegada de tecnologias como 5G, IoT, Metaverso, Inteligência Artificial, entre outros, que demandam um alto nível de conectividade, alta performance e poder de processamento”, garante.