Pequenas instalações, localizadas perto dos grandes centros urbanos, os Data Centers Edge têm os mesmos componentes que os data centers tradicionais e fazem parte de uma implantação maior, compõem um conglomerado em uma rede complexa, que inclui um data center corporativo central.

“A latência sempre foi um problema para gerentes de data center, mas nos últimos anos tornou-se uma preocupação crítica devido ao Big Data, à Internet das Coisas, à nuvem e aos serviços de streaming e outras tendências. Como resultado, organizações em muitos setores estão estabelecendo Edge Data Centers como uma forma econômica e de alto desempenho de fornecer conteúdo e funcionalidade aos clientes” comenta Fábio Koga, Diretor Executivo da área de Sistemas de Distribuição de Energia da Siemens. Segundo ele, quando se fala em Edge Data Centers, é necessário ter em mente uma visão holística sobre o tema, pois mesmo em menor proporção, quando comparado a outros modelos de data centers, as exigências de confiabilidade e disponibilidade são as mesmas.

“Neste cenário, se torna fundamental uma estratégia que consolide desde a fase de "Design Construction" até de fato a execução do projeto, como por exemplo, os eletrocentros e skids, que são soluções modulares, que permitem a implementação desde a infraestrutura e sistemas de energia até os próprios data centers modulares de ponta exclusivamente personalizados em qualquer escala, construídos para maximizar a flexibilidade e aumentar a eficiência”, complementa o Diretor Executivo da área de Sistemas de Distribuição de Energia da Siemens, que juntamente com Cláudio Makarovsky, Director- Energy Industries Enterprise Business da Microsoft Brasil; Peter Fischer, Technical Advisory and Solutions Group LA da R&M e Marcos Sá, Gerente de Data Center da Wiki Telecom, integrará o painel: "Edge Data Centers: resposta para um mundo pós-pandemia e hiperconectado?”, que acontecerá no dia 13 de maio, às 10:00, com inscrições gratuitas, clicando aqui neste link.

Para Peter Fischer, as possibilidades geradas com a Edge Computing em aplicações serão enormes, desde agilizar o suporte a corporações onde não será mais necessário ter o profissional fisicamente no prédio, mantendo toda a qualidade que se espera de um suporte local, até habilitar a capacidade de automação, por exemplo, de um carro onde a latência é fundamental assim como é para uma intervenção clínica. "Data center deve ser uma solução projetada de acordo com a demanda, onde se deve levar não somente em conta a área de sistemas de processamento; e sim também a eficiência energética, flexibilidade, segurança e a capacidade de gerenciamento remoto dos sistemas de suporte e documentação completa, atualizada e disponível para poder tomar decisões de mudança e/ou crescimento", pontua o Technical Advisory and Solutions Group LA da R&M.

O Gerente de Data Center da Wiki Telecom, Marcos Sá, destaca que a Edge Computing surge como uma saída viável para operadores de TI, já que diminui a carga dos data centers e tem como principal função o processamento dos dados realizado localmente, respeitando a legislação local. Ele acrescenta que, a demanda pelo uso da informação é cada vez mais crescente, fazendo com que a necessidade pela segurança da informação e a privacidade do cliente sejam pontos fundamentais nos dias atuais.

Tendência

De acordo com os especialistas, a tendência é que aplicativos, serviços e estratégias de negócios sejam totalmente fornecidos a partir de uma plataforma de Edge Computing, em um futuro próximo.

“A decisão além de técnica é econômica. Atualmente é super prático e feita em menos de 60 dias, a instalação de uma Nuvem Híbrida, com uma plataforma Edge paga por consumo – (“pay as you go”) - zero capex pelo hardware; também é rápida a implementação de soluções que utilizam contêineres, aplicações críticas e banco de dados como serviço PAAS (“Platform as a service”) e na Nuvem Pública, de forma assíncrona, o que pode e deve ser tratado lá”, explica Cláudio Makarovsky, Director- Energy Industries Enterprise Business da Microsoft Brasil.