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Broadcast

Explorando la evolución del centro de datos empresarial

Global Ciso da Latam Airlines, Christian Coutinho foi um dos participantes do evento DCD>On Premise, que discutiu em um dos debates se as empresas continuam dispostas a investir em um Data Center On Premise na América Latina.

Durante a sua participação, Coutinho analisou, entre outras questões, como mudou o cenário pós pandemia para as empresas de Data Center on Premise na região e sobre as estratégias de proteção de dados da indústria.

De acordo com o especialista, a pandemia fez com que muitos negócios tivessem que tomar decisões sobre como operar a sua infraestrutura. “Principalmente no que se refere ao movimento de working from home ou home office. Nós tivemos problemas para ter gente disponível (durante a pandemia) para a operação do Data Center. Também tivemos que mover muita gente, que não era necessária fisicamente nem precisava intervir no hardware, a suas casas para que pudessem trabalhar de forma segura”.

Ele acrescenta: “Creio que a maneira que se administram os Data Centers na América Latina sofreu uma mudança no sentido de entender que não era necessário ter 100% da força laboral dentro do Data Center. E somente um grupo que tinha roles e trabalhos de cabeamento, de ligar máquinas ou algum outro tipo de intervenção ficou. Mas havia muita gente que permanecia no Data Center todo o dia e não era algo físico. Estas pessoas foram levadas a trabalhar de uma maneira distinta”.

Para Coutinho, a situação também levou empresas a mudarem suas estratégias. “A pandemia forçou algumas empresas a tomarem decisões se era estratégico para seu negócio seguir ou não com um Data Center On Premise. No nosso caso, tomamos uma decisão importante, naquele momento, de diminuir a quantidade de Data Centers físicos porque nossos negócios estavam cada vez mais digitais. Além disso, o custo de ter as pessoas, de passar por toda a gestão, rotação e atualização fez com que a gente tomasse a decisão de diminuir a presença dos Data Centers On Premise. Chegamos a conclusão de que seria mais estratégico”, afirmou.

Sobre a continuidade do Data Center On Premise na América Latina, o Global Ciso ponderou que “o que governa essa decisão é a estratégia de cada negócio”. “Não existe certo ou incorreto. Não significa que se o teu negócio tomou uma decisão de migrar para a nuvem ele está errado. Tudo vai depender se a estratégia do negócio está alinhada com seguir com um Data Center On Premise por razões de requerimentos, ou se a tua empresa sente que deve estar na nuvem pelas características desse próprio negócio”.

Proteção de dados

De acordo com Coutinho, há três razões principais pelas quais algumas empresas não estão preparadas para uma prática adequada de protocolos de segurança de dados. “Tem a ver com o grau de maturidade da empresa em termos de cibersegurança, quanto está preparado o negócio e quanto poderia avançar na cibersegurança estratégica. E cada negócio tem um perfil onde a cibersegurança é mais ou menos estratégica. Algumas empresas trabalham com muita informação sensível e confidencial, com muitos dados de pessoas. Elas devem entender as Leis de Proteção de Dados do seu país”, disse.

Coutinho destaca que há conceitos muito específicos na proteção da informação. “Além da privacidade, que a data esteja em trânsito ou em repouso, por onde circula, por onde passa e quem faz o tratamento dos dados. Isso não vem sendo um desafio fácil para as empresas, e talvez vai tomar tempo para elas entenderem quais são os impactos de não começar a trabalhar cedo em entender a questão da privacidade e da proteção da informação. Acredito que poucas empresas têm pouca informação sensível e que fazem com que elas andem mais lentas nessa direção, mas há outras como bancos, que estão muito atentas e envolvidas nesse tipo de estratégia”, finalizou.

Debates

O broadcast DCD On Premise também contou com a participação de Jorge Carrillo Alarcón - Diretor de TI de Royal Holiday México, Cristian Seclen Figueroa - CIO da PMP Holding Peru, Alfonsina Guzmán- Chefa de Infraestrutura Tecnológica do Banco Fie Bolívia, e Juan José Hidalgo Albarrán, Especialista de Redes e Data Center na Volkswagen Financial Services do México.

Também participaram Adán Aram Lacayo Gutiérrez - Head of IT Infrastructure and Security da Kiekert México, Francisco Javier Rangel Morales - Gerente de Infraestrutura da HDI Seguros México, Gary Cardenas - Chefe Nacional de Produção e Engenharia do Banco Ecofuturo Bolívia, e Ricardo Mora- Data Center Manager do Banco Nacional da Costa Rica.