Por ter adotado a geração de energia eólica, a TIVIT deixou de emitir 2.308,82 toneladas de dióxido de carbono (CO2) no último trimestre de 2021. A produção proveniente dessa matriz energética limpa vem do Parque Eólico do Vento São Miguel, no Rio Grande do Norte, e se dá por meio de uma parceria com a Casa dos Ventos, Vulcabras e Fundo Perfin.

“É um impacto enorme, já que seriam necessárias mais de 16 mil árvores para o volume que deixou de ser emitido pela TIVIT nos últimos três meses de 2021”, explica Paulo Freitas, CFO da TIVIT. Para chegar a esses cálculos, a TIVIT utiliza o modelo internacional GHG Protocol, que foi adaptado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) para o contexto brasileiro. Essa é uma das principais ferramentas adotadas por empresas do mundo inteiro para mensurar suas emissões de gases de efeito estufa, o que permite gerenciamento inteligente voltado para redução.

A diminuição das emissões de carbono pela TIVIT deve ser maior neste ano, pois contemplará todos os quatro trimestres, e não apenas o último, como ocorreu em 2021. A TIVIT passou a consumir 100% de energia limpa em seus data centers, que estão entre os maiores da América Latina. Há inclusive excedente de produção dessa energia, que já está sendo injetada na Rede Elétrica Nacional, ajudando a neutralizar a pegada de carbono do Brasil.

O uso da energia eólica vem crescendo no país e já responde por quase 12% da capacidade instalada. De acordo com o Mapa das Energias Renováveis, produzido pela FIERN (Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte), o país tem 21,65 GW de potência em geração de energia eólica, e cada GW é capaz de abastecer uma cidade de 500 mil residências. O Rio Grande do Norte, onde foi construído o parque eólico gerador da energia da TIVIT, é um dos estados que mais se destacam por dois motivos principais: condições naturais favoráveis ao vento e políticas públicas que estimulam os investimentos.