A Scala Data Centers, plataforma de data centers hiperescaláveis sustentáveis, acaba de se tornar membro do Acordo Climático iMasons (ICA, na sigla em inglês), grupo formado por empresas comprometidas com a redução de carbono em materiais, produtos e energia de infraestrutura digital. Criada em abril último, o ICA é uma iniciativa da Infrastructure Masons (iMasons), associação profissional global sem fins lucrativos fundada em 2016, que tem como objetivo reunir empresas responsáveis por desenvolver a era digital e criar um mundo melhor conectado para as pessoas.

Em conferência realizada por membros da organização em Mônaco, no final de abril, foi anunciado um esforço conjunto de mais de 70 empresas do setor de tecnologia para tomar mais medidas para rastrear e reduzir o impacto ambiental dos data centers, estabelecendo um novo nível de responsabilidade sobre a emissão de carbono. Essa iniciativa originou o ICA, que tem entre seus membros as quatro principais plataformas de nuvem - Amazon Web Services, Google, Microsoft e Meta - e outros importantes players globais de infraestrutura do setor de tecnologia, dentre eles a Scala, que se juntaram ao ICA até o meio de maio.

Para Marcos Peigo, CEO da Scala Data Centers, a adesão ao ICA trará mais respaldo às iniciativas sustentáveis da companhia, que já adota o uso de 100% de energia renovável e certificada, além da pioneira obtenção da certificação de neutralidade em carbono desde sua fundação.

O Acordo Climático iMasons já está desenvolvendo soluções e apresentando definições de projetos para reduzir os impactos ambientais de data centers. Um deles é criar um método para medir e relatar a emissão de carbono de tudo que é usado em centro de dados como energia, materiais e outros insumos. Adotar esse padrão seria similar a ter um parâmetro como o de Eficácia do Uso de Energia (PUE) e Eficácia do Uso da Água (WUE). “Essas métricas são muito utilizadas para atestar a eficiência energética e de uso de água em data centers e o setor sempre busca melhorar esses índices. Então, criar um padrão semelhante para medir as emissões de carbono é indispensável para orientar os processos no sentido de reduzi-las”, conclui Peigo.