A Orizon, healthtech que pertence ao Grupo Bradesco e é responsável por um banco de dados com informações transacionais, de cerca de 16 milhões de vidas da saúde suplementar brasileira, está realizando a jornada de migração para o Azure, plataforma de nuvem da Microsoft. O objetivo é ganhar inovação no desenvolvimento de seus modelos de dados, flexibilidade para suportar picos de acesso e otimizar os recursos para acelerar as entregas, aprimorando o desempenho e reduzindo custos da operação, que cresceu exponencialmente nos últimos anos.

Diariamente, a companhia analisa e autoriza mais de 500 mil atendimentos, desde um hemograma até cirurgias de alta complexidade, por meio de sistemas que conectam cerca de um quarto dos beneficiários de planos de saúde, no país a 220 mil prestadores, 23 operadoras e 12 mil farmácias. Para isso, a Orizon conta com tecnologias de Big Data e Inteligência Artificial (IA), principalmente no desenvolvimento de modelos baseados em aprendizado de máquina (Machine Learning).

A alta volumetria, que chega a somar 15 milhões de transações por mês, necessita, portanto, de uma infraestrutura tecnológica que garanta velocidade no tempo de resposta, a fim de agilizar o atendimento ao paciente, além de proteger os seus dados.

“Com a tecnologia, as operadoras e os prestadores de serviço podem analisar rapidamente as solicitações dos pacientes e dar uma resposta instantânea aos seus pedidos, além de evitar procedimentos desnecessários”, explica o CIO da Orizon, Edmundo Maron.

MIGRAÇÃO

Para melhorar esse processo, a Orizon iniciou uma jornada de modernização de infraestrutura de dados na nuvem, contando com as soluções mais modernas do Azure. Em 2020, a parceria com a Microsoft e a Blueshift, empresa de tecnologia especialista em Big Data, viabilizaram um projeto de migração do ambiente legado on premisses para o Azure Synapse Analytics e Azure Databricks.

“O projeto permite que a Orizon tenha um recurso computacional mais moderno, acelerando o seu processo de Transformação Digital, com ajuda da nuvem e a possibilidade de integração dos ambientes, permitindo novas implementações em sua infraestrutura de forma digital”, afirma Ricardo Fernandes, vice-presidente de Enterprise Business da Microsoft Brasil.

“Foi uma parceria muito satisfatória junto à Microsoft para a concretização do projeto Modern Data Platform, que resultou em uma arquitetura de ponta para atender ao nosso ambiente de Analytics”, comenta Gustavo Lima, coordenador de Big Data e Analytics da Orizon.

Lima ressalta, ainda, que em uma mesma plataforma conseguem a flexibilidade para atender a toda a esteira de dados e produção de modelos de Machine Learning. “A sinergia dos times e a qualidade das entregas, realmente, nos surpreenderam positivamente, sem contar o padrão de excelência proporcionada pela Microsoft em termos de customer experience”, diz.

Para melhorar a comunicação e ganhar escala, a Orizon passou a utilizar o Windows Virtual Desktop (WVD), uma área de trabalho remota capaz de conectar e integrar colaboradores onde quer que estejam; uma ferramenta de gestão de dados, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); e uma solução de faturamento integrada com plataformas de serviços de clientes, para automatizar o processo e permitir uma visão 360°.

Todas essas tarefas são realizadas no Azure. Sendo assim, os clientes da Orizon conseguem melhorar a avaliação de seu market share, verificar a competitividade no mercado e a receptividade de suas ofertas, entre outras inteligências com base nos dados.

Com processos de 20 a 30% mais rápidos, a Orizon já está fazendo movimentos para acelerar as fases do projeto previstas para 2022. “A tendência é termos tudo na nuvem. Estamos bem avançados e já entrando na quarta de cinco etapas previstas. Já capacitamos os nossos colaboradores e preparamos o ambiente para receber os workloads necessários, além de cuidar da governança e segurança para fazer tudo rodar”, afirma Maron. “Com essa inteligência, certamente, seremos ainda mais assertivos, teremos mais ganhos e muitos insights para melhorar ainda mais a experiência de nossos clientes.”

Com a finalização, a companhia também prevê uma redução no custo total de propriedade em 73% nos próximos três anos para o ambiente analítico.