A Huawei Digital Power, unidade de negócios de energia solar da multinacional, se uniu à REVO Energia para levar ao mercado a oferta de energia como serviço, também conhecida como Energy as a Service – EaaS.

Com o objetivo de democratizar o uso de energias renováveis e acelerar o processo de transição energética em todo o Brasil, as empresas oferecem o serviço de EaaS para clientes de baixa tensão, ou seja, que possuem conta de energia de até R$ 15 mil. Os clientes, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, passam a gerar sua própria energia em casa, no próprio estabelecimento e em sua propriedade rural, por exemplo, utilizando equipamentos tecnológicos da Huawei.

No novo modelo, a expectativa é que os clientes que aderirem ao serviço possam economizar até 20% em suas contas de energia já no primeiro mês. Ao final do contrato, em média de dez anos, toda a usina instalada passa a ser do cliente.

Segundo Silvio Antunes, head de Canais da REVO Energia, a solução é pioneira no Brasil. “O Energy as a Service é um modelo de solução de energia fotovoltaica inovador, oferecido por meio da tecnologia, garantia, expertise e qualidade da Huawei. Esse tipo de serviço já é comum na Europa e nos Estados Unidos. Se usarmos como exemplo um comércio como uma padaria com conta de consumo de energia de R$ 8 mil por mês, em média, será possível essa padaria economizar até R$ 20 mil em um ano”, explica.

Para Rômulo Horta, Diretor de Canais da Huawei Digital Power, a solução tem grande potencial de alcance e pode ser uma oportunidade para acelerar a transição energética, aumentando a utilização de energia fotovoltaica no Brasil.

O Diretor afirma que aumentar o uso de energia verde é essencial e urgente, já que a demanda global de energia deve crescer em 58% até 2040, 2% ao ano, segundo o Bloomberg NEF (BNEF) que disponibiliza dados dos mercados de energia. “Enfrentamos um desafio por energia como nunca visto antes. Enquanto as reservas de combustíveis fósseis se esgotam, nossa demanda por energia cresce. Nos próximos 20 anos vamos consumir quase 36% a mais de energia. Precisamos mudar essa realidade o quanto antes”.