O governo Biden proibiu as exportações das mais recentes GPUs da Nvidia e da AMD para alguns países do Oriente Médio.

Os países afetados pelo bloqueio não foram divulgados, mas seguem restrições semelhantes impostas à China, que também incluem produtos de rede.

"Durante o segundo trimestre do ano fiscal de 2024, o governo dos EUA também nos informou sobre uma exigência de licenciamento adicional para um subconjunto de produtos A100 e H100 destinados a certos clientes e outras regiões, incluindo certos países do Oriente Médio", disse a Nvidia num documento regulatório.

A empresa disse que não esperava que houvesse "um impacto material imediato" da proibição. A rival AMD disse à Reuters que recebeu uma carta "com restrições semelhantes".

As empresas e o Bureau de Indústria e Segurança não divulgaram o motivo das restrições. Uma possível causa poderia ser o aprofundamento dos laços da China com algumas nações do Oriente Médio: A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos discutiram laços mais estreitos de IA com a China, enquanto os Emirados Árabes Unidos foram acusados de ser um possível "ponto de transbordo" usado pela Rússia para escapar das sanções.

As GPUs mais recentes são essenciais para o desenvolvimento de sistemas de IA generativos, incluindo modelos de linguagem grandes, como o ChatGPT.

Para atender à demanda na China, apesar das sanções, a Nvidia desenvolveu versões reduzidas das suas GPUs mais recentes e enviou a A800 e a H800 para o país. No início deste mês, foi revelado que os gigantes chineses de chips planejam gastar cerca de US$ 5 bilhões em mais de 100.000 GPUs A800.