Um estudo realizado pela PwC, intitulado "Pesquisa Global de Riscos 2022", concluiu que as empresas brasileiras aumentaram em cerca de 68% os recursos destinados à análise de dados, automação de processos e tecnologia para apoiar a detecção e o monitoramento de riscos. 

“O Brasil é campeão no número de crimes cibernéticos contra empresas. Sequestro de dados, ataques hacker e vazamento de informações são os mais comuns. É de se esperar que as empresas estejam realizando este movimento para proteger de forma cada vez melhor suas informações e de seus clientes, indo de encontro até mesmo da LGPD que ganha força a cada semestre”, avalia Sandro Zendron, CEO da Microservice.

O executivo revela alguns dos procedimentos mais aconselhados para implementar a segurança corporativa. “A análise de vulnerabilidade pode disponibilizar detalhes de pontos fracos de segurança no ambiente. Também é possível auxiliar os gestores a avaliar os riscos associados a fraquezas, falhas de segurança e outros riscos em geral”, explica.

A assessoria de uma equipe qualificada para gerir a infraestrutura de TI da empresa também é fundamental para que essas informações fiquem mais seguras, segundo ele.

“A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também está em alta e o consumidor final está cada vez mais atento à segurança de suas informações".  



Segurança no mercado



A média de ataques cibernéticos,  somente no segundo trimestre deste ano, cresceu em 46%, no Brasil. O número é 14% superior à média global. A América Latina foi a região que mais registrou ataques, sendo uma em cada 23 empresas afetadas semanalmente.

Uma pesquisa da Boston Consulting Group constatou que os investimentos mundiais em cibersegurança devem alcançar a cifra de US$ 168 milhões até o fim de 2022.