O Brasil tem um amplo potencial de geração de empregos na área de cibersegurança. De acordo com a consultoria IDC, o Brasil terá um déficit de 140 mil profissionais de cibersegurança até 2025. Isso significa que a demanda por profissionais qualificados neste segmento que já existe, deve se ampliar nos próximos anos.

“Essa demanda se justifica pelo aumento da digitalização das empresas de todos os setores, o que as tornam mais expostas a ataques cibernéticos; que estão se tornando cada vez mais complexos, exigindo profissionais mais qualificados para combatê-los. Simultaneamente, a regulamentação da segurança cibernética, requer a implementação de medidas de segurança da informação mais efetivas”, afirma Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security.

As oportunidades de emprego na área de cibersegurança estão disponíveis em praticamente todos os setores: tecnologia da informação (TI), telecomunicações, finanças, varejo, governo, saúde, educação, entre outros.

“Nós contratamos profissionais já especializados em cibersegurança e outras pessoas com diferentes conhecimentos e experiências. O importante é que a pessoa tenha interesse em aprender e se aperfeiçoar na área de cibersegurança”, explica Lopes.

A postura da Redbelt Security de contratar pessoas de outras áreas se baseia na grande carência existente no mercado por talentos de cibersegurança, que se deve a um déficit no número de cursos qualificados neste tipo de formação específica, bem como a grande rotatividade de profissionais. “A maioria das escolas técnicas e faculdades oferecem formações mais genéricas em engenharia ou sistemas de informação, deixando a preparação efetiva para as empresas. Por isto, buscamos profissionais com conhecimentos que podem agregar aos grupos, como o de um estudante, por exemplo, que desenvolveu o projeto de um foguete. Alguém com tamanha habilidade e criatividade pode agregar muito ao time”, detalha Lopes.

Lopes comenta também que outro desafio é reter os profissionais. Isto porque, muitas vezes, eles migram de uma companhia para outra, motivados por salários mais altos. Nesse sentido, um plano de carreira bem estruturado, com acesso a projetos e experiências desafiadoras, benefícios adequados às expectativas e um ambiente corporativo saudável fazem toda a diferença para a permanência de bons profissionais.

“Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados, exigindo equipes com habilidades diversas e conhecimentos atualizados. Por este motivo, procuramos pessoas com perfis diferentes, que tenham conhecimentos variados e que saibam trabalhar bem em equipe, contribuindo e complementando a experiência do grupo. Ou seja, a diversidade de biografias, de pensamentos e formas de agir fortalece as estratégias de defesa e contribui para termos mais agilidade e eficiência nos resultados oferecidos aos clientes”, conclui Lopes.