A Claro Brasil se tornou a terceira operadora brasileira a desistir dos planos de vender as estações-base excedentes adquiridas como parte da aquisição da Oi Móvel.

Conforme relatado pelo Comms Update, a operadora informou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de sua decisão em 19 de março.

A Claro tentou negociar 1.974 das 4.700 torres de celular que havia adquirido como parte da aquisição tripartite, porém não houve interesse nos ativos, que estavam à venda desde julho de 2022.

No início deste mês, a TIM Brasil colocou à venda 3.600 das 7.200 torres que havia adquirido, mas suspendeu os planos de venda após oferecer a potenciais compradores até 75% de desconto e não despertou interesse.

Seguiu-se a Telefônica Brasil (Vivo), que colocou à venda 2.700 estações-base, mas novamente sem receber interesse dos compradores.

Quanto à Oi, a telco em dificuldades também vendeu seus ativos para outras telcos brasileiras, Telefônica e América Móvil, bem como 8.000 torres de telecomunicações para a Highline da Digital Bridge.

A empresa só emergiu da proteção contra falência, pela primeira vez em seis anos, no ano passado, após declarar falência em 2016 com US$ 19 bilhões em dívidas. A Anatel estabeleceu recentemente um grupo de trabalho focado em monitorar a situação operacional e financeira da Oi.

No início deste mês, o presidente do órgão regulador do Brasil, Anatel, disse que a Oi, sem dinheiro, não pode vender sua participação em sua empresa de fibra V.tal.