Um Plano de Continuidade de Negócios descreve procedimentos e instruções que uma organização deve seguir em caso de desastre, seja incêndio, inundação ou ataque cibernético. Ter um Plano de Continuidade de Negócios auxilia uma empresa na agilidade de resposta e também protege informações, que são vitais para o êxito de uma empresa.

Sabendo que o dado hoje é o “mapa da mina” para o sucesso de ofertas de mercado, muitas empresas têm consciência da importância da proteção e disponibilidade dos dados. Mas muitas dessas empresas, ainda não estão seguras se estão trilhando o melhor caminho. Sempre atenta às necessidades do mercado, a DCD trará o tema para o centro de discussões de seu evento online, que será realizado no dia 13 de maio. O objetivo é ajudar gestores a criar um Plano de Continuidade de Negócios que dê às empresas as melhores saídas para sobreviver a qualquer tipo de desastre.

Para o painel que tem como título: “Como Garantir a Proteção e Continuidade dos Negócios em Ambientes em Constante Evolução?”, a DCD convidou os seguintes especialistas: César Raymundo, Sales Manager, Cloud Service Provider da Veeam Software; Emílio Zamae, Cloud Solution Manager da Atos; Guilherme Barreiro, Diretor Geral da Nextios; Luiz Paiva, Infrastructure and Cloud Speacialist da ISH e Sérgio Tomelero, Territory Development Manager da Compwire.

Como prévia, os especialistas abordaram algumas das diretrizes para o mercado. Confira aqui.

Segundo, o Diretor Geral da Nextios, Guilherme Barreiro, existem hoje, diversas possibilidades para proteger e garantir a disponibilidade dos dados de uma empresa que tem seus workloads na nuvem. Porém, existem alguns princípios/mandamentos, que precisam ser respeitados para garantir tanto a integridade quanto a disponibilidade dos dados que devem ser protegidos, são eles: garantir que os dados estejam gravados, no caso de nuvem, em zonas de disponibilidade diferentes e, no caso de data center, garantir que os mesmos estejam gravados em data centers ou firezones ou salas diferentes para que, no caso de desastre, possam ser recuperados com integridade.

“Além disso, garantir que os mesmos sejam criptografados no momento da gravação e na cópia, são princípios essenciais para garantir a proteção dos mesmos. Não tomar precauções como estas, pode sim ser considerado um erro”, complementa.

Para Luiz Paiva, Infrastructure and Cloud Speacialist da ISH, a proteção e disponibilidade dos dados precisa ser tornar uma unidade de negócio dentro das empresas, já que a responsabilidade de integridade dos dados bem como a reputação das empresas estão em jogo. “É preciso que as empresas busquem parceiros e fabricantes que possam auxiliar na montagem de uma estrutura escalável e segura”, destaca ele, acrescentando que, inicialmente é preciso classificar e entender a importância dos dados para a empresa. Juntamente com parceiros de soluções devidamente estruturados para entregar e apoiar os clientes em gerar toda estrutura. Também é necessário moldar a estrutura de acordo com a realidade da empresa.

Para Emilio Zamae, Cloud Solution Manager da Atos, é preciso construir um plano de recuperação de desastre, considerando cálculos de Recovery Point Objective - RPO, Recovery Time Objective - RTO, Business Impact Analysis - BIA e Business Continuity Planning - BCP. O plano precisa ter definido e ordenado todo o processo de recuperação dos ambientes, com seus tempos e impactos aos negócios e, claro, fazer testes de execução do plano periodicamente.

De acordo com os especialistas, no Brasil, empresas terem um plano de recuperação da área de TI para retomada das atividades em até 24 horas, é algo que vem evoluindo positivamente.

“Até pouco tempo atrás, e ainda hoje, se você perguntar para alguns empresários, ‘qual é o impacto de ter o seu business parado?’, muitos não têm a resposta e acesso aos números que demonstram este impacto. Mas as coisas estão mudando para melhor, e muitos projetos já são desenhados para retomadas até menores do que 24 horas”, conta Sérgio Tomelero, Territory Development Manager da Compwire.

César Raymundo, Sales Manager, Cloud Service Provider da Veeam Software, acrescenta que, grandes bancos, empresas de e-commerce/varejo, serviços essenciais como telecom e utilities têm como prioridade um plano de recuperação de TI, mas ainda há um grande número de empresas de todos os portes e áreas de atuação que não pensam nisto de forma estratégica dentro de seu core business, ou seja, que ainda não possuem um plano de recuperação de forma mais organizada/estruturada com a utilização de ferramentas para ajudar neste processo de fail-over/fail-back (parcial ou total) para um ambiente de DR (Disaster Recovery) de forma mais automatizada (com toda a orquestração e documentação necessária).

Segundo o especialista da Veeam, a melhor forma para garantir uma alta disponibilidade é contar com uma equipe de TI bem capacitada, utilizar uma solução de proteção de dados confiável, e possuir uma governança de TI (processos) desenhada para atingir a disponibilidade requerida pelas áreas do negócio (métricas RTO/RPO). "Aqui falamos das políticas de backup, storage adequado, replicação de dados, planos de contingência (DR) bem como a segurança física/lógica destes dados. A regra 3-2-1 continua sendo a melhor recomendação (best practices) para os clientes – tendo 3 cópias de backup em 2 mídias distintas, sendo 1 armazenada em um ambiente off-site (externamente ao data center principal)", completa.

O painel que reunirá os cinco especialistas acontece no dia 13 de maio, às 15:00. Para realizar sua inscrição, clique aqui.